Conheça 5 piscinas únicas ao redor do mundo

Quantos de nós não vivemos histórias memoráveis ao redor de uma piscina, esse item praticamente universal de diversão, ludicidade e relaxamento? Símbolo supremo de diversão para crianças e, sem dúvida, sonho de consumo para muitos crescidinhos, as piscinas ocupam espaço especial na vida de quem gosta do lazer à beira d’água. Muitas vezes utilizadas como  [Leia mais]

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Jeguiando

Abrindo janelas para um mundo maior: as palestras do II EEBB

Cartaz do II EEEBB - Porto

Esse fim de ano foi péssimamente péssimo pra mim. Yeah. Após o choque, eu lentamente dei meus primeiros passos na longa estrada da cura, e apesar de saber que a caminhada vai durar a vida toda, em novembro dei mais um passo importante nela.

Eu fui convidado para palestrar no II Encontro Europeu de Blogs Brasileiros (II EEBB) na encantadora cidade do Porto.  Não só palestrar, aliás, mas conhecer, me empanturrar e de maneira geral ser mimado como um rock star pela cidade do Porto toda.

Com o apoio da O Porto Encanta e da Associação de Turismo do Porto e outros patrocinadores, a Rita Branco, do blog O Porto Encanta organizou um espetáculo para nós blogueiros descobrirmos a cidade.

Claro que a viagem virou artigo cheio de dicas do que fazer no Porto, mas antes desse artigo sair (semana que vem, prometo!), eu vou contar aqui como foram as palestras do II EEBB.

Se você é blogueiro, quer virar blogueiro ou apenas quer descobrir outros blogs legais, vem comigo.

Porto, Portugal, local do II EEBB

O Encontro construiu pontes duradouras entre os blogs

Então, como eu estava dizendo, era um dos palestrantes e confesso que estava um pouco tenso. Por tudo que rolou, eu não pude ensaiar (na verdade, quase não vim, porque ainda por cima fiquei doente na véspera).

Então estava um pouco apreensivo com o tempo de palestra – seriam 20 minutos – eu tenho uma boa noção de tamanho de palestra preparada versus tempo, mas…

E o medo do véxi, né?

IIEEBB: A platéia

(Eu não precisava ter me preocupado – estava cercado de amigos.)

A primeira palestra foi da blogueira portuguesa Susana Ribeiro, do Viaje Comigo. Ela contou a história dela, como ela largou o jornalismo para virar blogueira, os altos e baixos da transição e como isso mudou a vida dela. Inspirador – mudança não é fácil, mas é a essência da vida. Eu sei bem.

Se você está preso num trabalho ou num lugar que não está funcionando pra você, escape! A Susana deu o trampo necessário e anos depois ali estava ela nos contando como foi. E, huh, sim, dá pra viver de blog (esse era o tema da minha palestra, você vai ver).

Daí, que palestrou foi a Elena Paschinger, do Creativelena. Ela é austríaca e mandou ver num português super fluente contando o que é turismo criativo, e nos inspirando a fazer um turismo em que experimentamos a vida local bem além do tradicional roteiro-padrão, colocando (muitas vezes literalmente) a mão na massa junto com quem mora e vive o lugar.

Eu aprendi bastante e fiquei empolgadão pra comprar o livro dela para me aprofundar no tema. O legal dessas palestras é isso: elas abrem janelinhas de 20 minutos para um mundo maior – e não é essa a essência de viajar? Abrir uma janela para um mundo maior que nos convida a explorá-lo?

Porto, Portugal: ribeira

Vem, vamos explorar, o mundo é maior (na foto, por-do-sol na Ribeira, Porto)

Opa, chegou a minha vez. Falo como foi daqui pouco. Por enquanto vou pular pra palestrada Helô Righetto do Aprendiz de Viajante sobre a experiência de lançar – e vender – o Guia Londres para Iniciantes e Iniciados (resenhei aqui, mas resumo: se você vai pra Londres ou apenas curte guias de viagem compre!).

Outra super palestra que aprendi muito, mesmo eu já tendo a experiência de ter lançado meu próprio guia. A Helô ensinou, inspirou e fez a gente rir numa palestra bem humorada (e criativa).

A palestra da Helô ilustrou bem o propósito de um blog de viagem: compartilhar experiências para inspirar os outros em suas jornadas.

Mais duas palestras por vir. A próxima era da Cristina Rosa, do Sol de Barcelona. A Cris foi quem tirou a ideia de um encontro europeu de blogueiros brasileiros das telas do Facebook para a realidade de amigos e colegas de profissão se encontrando no mundo real, organizando o primeiro deles em Barcelona, e estabelecendo a tradição que a Rita seguiu tão bem aqui no Porto.

A Cris falou da união entre blogs, algo que acredito muito, e dos frutos que ela gera e gerou. Unir e colaborar é um caminho saudável e sustentável.

Essa foi uma das principais mensagens do II EEBB: somar, unir, compartilhar, uma comunidade enriquece todos os seus membros. O aprendizado do encontro foi muito além das técnicas da profissão, foi o espírito de união.

E a última palestra foi do Ivo Madaleno, o Pinstagram Guy, um português cheio de dicas de como usar o Instagram direito, encontrando pessoas, engajando seguidores e de maneira geral se divertindo com essa mídia social tão bacana. Eu mesmo comecei já a por em prática as dicas do Ivo (pega elas aqui), no meu Instagram.

Vem junto comigo lá!

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O Ivo dando as dicas e convidado pra ir junto também…. (Foto: CC BY-NC-ND Associação de Turismo do Porto e Norte, AR.)

No meio disso tudo, teve a minha palestra. Foi sobre como Viver de Blog (algo que eu faço enquanto cuido dos nossos saguizinhos, a Babyduc e o Bebêduc), dando as dicas para quem quer fazer isso também. Fácil, não é, trabalho de monte, isso dá. (Desculpa, baixou o Yoda por um momento).

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iac iac ???? (na foto: a Cris Rosa do Sol de Barcelona, a Magê do Milão nas mãos e um blogueiro aleatório)

Conforme a Rita ia me apresentando, eu fui sentindo o carinho e o apoio imenso dos meus amigos blogueiros, me recebendo de braços abertos e sorriso no rosto, eu fiquei tão, mas tão contente por ter teimado e vindo apesar de tudo. Foi tão lindo que eu até tropecei na hora de me levantar da cadeira – isso tudo pra mim?

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“Sério, quem é esse cara?” (Foto: CC BY-NC-ND Associação de Turismo do Porto e Norte, AR.)

Sim, era, e me diverti imenso fazendo a palestra (tanto que passou um pouco do tempo, mas todos foram muito tolerantes :) ), conversando, na verdade, contando história, mais do que “palestrando”, esse encontro foi uma imensa oportunidade de conversar.

É bom demais ver o retorno do trabalho da gente estampado no rosto das pessoas – porque, olha, isso não tem Youtube e Hangout que resolva ainda.

IIEEBB Porto: plateia

Tirei essa foto no meio da minha palestra! 😀

Já que estávamos numa manhã de conversar sobre nosso trabalho e como ele afeta nossas vidas e a de outros,  tivemos um retorno fantástico em um vídeo maravilhoso sobre o impacto dos blogs de viagem, Diz aí, Dilene:

Obrigado, Dilene, de coração.

E emocionado, é minha vez de agradecer a todos que me acolheram nesse encontro. Sério, eu fui verdadeiramente acolhido.

As pessoas tomavam cuidado para eu não me perder (eu sou perdido naturalmente, mas por causa desse fim de ano traumático, eu estava, na real estou ainda, meio fora de fase, digamos), as pessoas me deram dicas, as pessoas me abraçaram, as pessoas me disseram coisas lindas, as pessoas me deram cartões postais e presentes legais, as pessoas me fizeram rir, as pessoas, esses blogueiros fantásticos, me fizeram ficar feliz de participar de uma comunidade linda que está pavimentando o caminho para o futuro com um trabalho inovador no presente.

Hey, blogueiros, vocês fazem parte do meu processo de cura e por isso e muito mais, OBRIGADO!

E para não perder o costume: obrigado, Rita! Você tem o nome de blog mais adequado do mundo!

rita_branco_iieebb

Obrigado, Rita!

Agora é esperar o próximo Encontro Europeu de Blogueiros Brasileiros em 2016, que será em Berlim, com o casal sensacional Nicole e Pacelli, do Agenda Berlim. Pelo que conheci deles nesse encontro (virei fã), já sei que vai ser demais!

Já estou até pesquisando passagem.

Tchau do pessoal do IIEEBB

Até o III EEBB – Berlim!

Lista dos blogs participantes do II EEBB

Essa lista foi compilada pela Renata Inforzato e agradeço à ela, e recomendo que leiam o seu relato sobre o II EEBB.

Organizadora

O Porto Encanta – Rita Branco

Palestrantes

  • Viaje Comigo – Susana Ribeiro
  • Creativelena – Elena Paschinger
  • Ducs Amsterdam – Daniel Duclos
  • Aprendiz de Viajante – Heloísa Righetto
  • Sol de Barcelona – Cristina Rosa
  • Pinstagram Guy – Ivo Madaleno

Blogs Participantes

  • 360meridianos
  • Agenda Berlim
  • Almost Locals
  • Barcelona Emociona
  • Brasileiros Mundo Afora
  • Brazuka
  • By Savanna Home & Kids handmade
  • Cantinho da Irina
  • Carta sem Portador
  • Catálogo de Viagens
  • Chicken or Pasta
  • Cultuga
  • De Café por Barcelona
  • Direto de Paris
  • Esto es Madrid, Madrid
  • Eu Ando pelo Mundo
  • Euro Dicas
  • Ká entre Nós
  • Milão nas Mãos
  • No Mundo da Paula
  • O Mundo que eu vi
  • Roma pra Você
  • Rumo a Madrid
  • That Good Trip
  • Travel with Pedro
  • Trend Tips
  • Viajar pela Europa
  • Vivi em Madrid

Lista dos apoiadores e patrocinadores do  II EEBB

Agradeço a todas as empresas listadas abaixo que abraçaram e acolheram os blogueiros brasileiros, nos proporcionando uma experiência inesquecível. Os reviews individuais das empresas cujo serviço experimentei sairão em futuro artigo no Ducs Amsterdam.

  • Associação do Turismo do Porto
  • Sheraton Porto
  • Crowne Plaza Porto
  • Porto Palácio
  • Restaurante Os Lusíadas
  • Casa da Música
  • Restaurante Fish Fixe
  • Fundação de Serralves
  • Douro Azul
  • Fold N’Visit
  • Alfândega do Porto
  • Caves Taylor’s
  • Restaurante Barão Fladgate
  • Restaurante NH Collection Porto Batalha
  • The Bird Casa de Chá
  • Taste Porto Food Tours
  • Oliva & Co
  • Porto de Baião
  • Topázio e Museu da Misericórdia no Porto
  • Tascö
  • Flores Villagge Hotel & Spa
  • Hotel Dom Henrique
  • Centenary Fontainhas Apartments
  • Busílis da Comunicação
  • Mané Sousa Cerâmica
  • Livraria Lello
  • The Yeatman Hotel

O artigo Abrindo janelas para um mundo maior: as palestras do II EEBB foi retirado de Ducs Amsterdam.


Ducs Amsterdam

Roland Garros: guia completo para curtir um dos maiores torneios de tênis do mundo

Tem gente que gostar de correr maratonas mundo afora. Outros são loucos por torneios de futebol, principalmente na Europa. Já a Marília Rocha, que escreve o post de hoje, é aficionada por tênis. Em junho deste ano, ela viajou para Paris para curtir o torneio de Roland Garros e conta pra gente, em detalhes, como foi!

Como comprar os ingressos

O primeiro passo é decidir qual tipo de ingresso você busca: premium package,  individual tickets ou multi days passes. E depois decidir a quadra onde quer assistir os jogos: Phelippe Chatrier e/ou Suzanne Lenglen e/ou Quadra 1 e/ou outside courts.

Na página oficial do torneio tem um PDF com os valores dos ingressos por dia e por quadra, além dos mapas dos assentos das quadras.

Roland Garros

Tendo tudo isso em mente, cadastre-se na página oficial do torneio, pois somente quem efetuou o cadastro poderá fazer a compra dos ingressos. E fica a dica: preste atenção na data em que serão abertas as vendas para o tipo de ingresso que pretende comprar. É que primeiro as vendas são abertas para quem é da Confederação de Tênis Francesa, depois para os Premium Packages e, por último, para os individuals tickets e multi days passes. Qualquer dúvida quanto às datas, é só mandar um email para o contato deles que respondem bem rápidinho.

Bom, eu decidi pelo indivudual package. Somente estava disponível para compra a partir do dia 11 de março deste ano às 10h, horário de Paris (6h, no horário de Brasília). Tem que ficar atento! Os ingressos no site oficial acabam em minutos!!!

Super dica:

Acesse o site ainda de madrugada! A fila virtual é formada antes do horário estipulado para a abrir para a compra. Logo que entrar no site, irá aparecer uma mensagem informando quantas pessoas estão na sua frente e o tempo de espera para conseguir efetuar sem login. Importante! Não atualize a página. Ou você será mandado para o final da fila.

No meu caso, eu acessei o site 10 minutos antes da hora agendada para o início das venda e já havia 10 mil pessoas na minha frente, na fila virtual. Isso mesmo! 10.000 pessoas!!!! Quase enlouqueci achando que não fosse consegui comprar…

Felizmente, como cada pessoa só pode comprar 4 ingressos, eu consegui o meu!! Comprei o multi days passes para as semi-finais por 275 euros, pelos dois dias.

Efetuar a compra on line é bem fácil. Quando o site te levar para a página do login, é porque chegou a sua vez. Efetue o login e comece a compra. Como disse antes, é melhor saber antecipadamente qual dia e qual quadra pretende comprar, já que há tempo limite para efetuar a sua compra. Feito isso, o site irá escolher seus assentos, sempre os melhores disponíveis, dentro da categoria escolhida. Também há a opção de escolher alguma refeição, bônus na boutique e a toalha do torneio para levar de recordação. Aí é só informar os dados do cartão de crédito e voilà!! A confirmação do pagamento você recebe na hora.Os ingressos, contudo, só ficam disponíveis um mês após a data da compra.

Importante:

Os ingressos somente são vendidos no site oficial. Não há bilheteria no local. E cambistas são proibidos! O ingresso é nominal e precisa ser apresentado na entrada juntamente com um documento de identificação.

Outro site onde se pode adquirir ingressos para Roland Garros é o Viagogo, um site autorizado de revenda de ingressos. Somente ficam disponíveis aqueles ingressos de quem comprou e, por algum motivo, deseja vender. E o preço? É o mesmo que a pessoa pagou no site oficial. Enfim, é a segunda chance para quem não conseguiu comprar anteriormente no site oficial.

Antes de ir para os jogos

Bom, depois de todo esse processo de compra, chegou o grande dia!

Antes de ir para os jogos, faça um kit de sobrevivência. Afinal, você passará o dia inteiro lá (começa às 11h e termina sabe-se lá que horas… Depende da dificuldade dos jogos).

O que eu recomendo levar?

– garrafa de agua (até 1L). Lá tem fontes para encher

– sanduiches e snacks (Tudo por lá é bem inflacionado. Então faça seu sanduíche ou compre um lanche pronto em algum mercado antes de ir. Também levei uma saladinha, comprada na La Grand Epicerire. Estava bem quente e a saladinha caiu super bem.

– boné ou chapéu

– protetor solar (rosto e corpo)

– óculos escuros

– canga ou toalha (caso chova, vc irá precisar secar o seu assento. Se o sol tiver escaldante, serve para se proteger do sol)

– casaco – (lá é aberto e o tempo pode mudar rapidamente)

– seu celular com o app oficial baixado

– ingressos, documento de identidade com foto e cartão de crédito utilizado para  efetuar a compra

Roland Garros

Não é permitido entrar no complexo com laptop, tripé ou pau de selfie. Tem um guarda volume para deixar suas coisas lá.

Como chegar até o local do torneio

O metrô é uma excelente opção. É assim que a maioria das pessoas chega até o complexo Roland Garros. Utilize a linha 9: Mairie de Montreuil – Pont de Sèvres (estações mais próximas Michel-Ange Auteuil ou Michel-Ange Molitor) ou a linha 10: Gare d’Austerlitz – Boulogne (estações mais próximas: Porte d’Auteuil ou Boulogne Jean-Jaurès).

Roland Garros

Da estação do metrô até o portão principal são apenas 10 minutos de caminhada. Lembre-se de comprar o bilhete de volta juntamente com o bilhete de ida. Do contrário, mofará numa fila quilométrica. Todos saem ao mesmo tempo do complexo…

Como funciona o complexo Roland Garros

Ao entrar no complexo, há logo a grande Boutique de Roland Garros. Lá você encontra uma variedade enorme de lembrancinhas, inclusive o famoso chapéu Panamá. Se gastar mais de 175 euros em comprar, você já pode pedir o tax refund lá mesmo no complexo. Por isso, não deixe de levar seu passaporte. O passaporte serve tanto para entrada e como para o tax refund.

Roland Garros

Também há várias outras lojas espalhadas pelo complexo, como Adidas e Lacoste.

Outra opção interessante é o Museu do Tênis, com acesso gratuito para quem esta assistindo aos jogos. Vale a pena a visita!

Roland Garros

Os jogos

Bom depois de rodar o complexo, que é bem grande, por sinal, está na hora de entrar na quadra para assitir aos jogos.

No meu caso, assisti as seguintes partidas: Safarova x Iavanovich, Serena x Basinski, Muray x Djoko e Wawrinka x Tsonga. Foram todos jogaços!!! Menos o da Serena que atropelou a adversária…

Para quem não conseguiu ingresso…

Mesmo que você não tenha ingressos, dá para curtir um pouco do clima e da emoção de Roland Garros no Champ de Mars, onde colocam um mega telão para transmitir os jogos. O visual é demais! Você fica no gramado assistindo aos jogos bem aos pés da Torre Eiffel.

Roland Garros

Assisti à final feminina lá no gramado. Mas a final masculina estava impraticável… o local estava mega cheio!!! Quando cheguei, não havia mais nenhum lugar ao sol, que dirá na sombra… E olha que fazia uns 35 graus!!!

Roland Garros

O jeito foi mesmo voltar para o apê e assistir à final masculina pela TV mesmo. Lá, canais locais transmitem os jogos. Não precisa de TV a cabo.

Outra opção é ver as partidas no telão localizado dentro do complexo. Para isso, é só comprar o ingresso para as quadras anexas (outside courts) e assistir do telão. Não sei se fica lotado. De qualquer forma, esse ingresso é bem baratinho.

 

Essa foi a minha experiência. Amei tanto que pretendo voltar ano que vem! É como juntar o útil ao agradável: Paris + Roland Garros. Tem como não amar?  :)

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Nós no Mundo

Travessuras da menina má: uma volta ao mundo com Vargas Llosa

Tudo começou no Peru. Aos 15 anos, Ricardo tinha acabado de trocar as calças curtas por compridas. Ele vivia no tradicional bairro de Miraflores, em Lima – até hoje um bairro charmoso e que merece uma visita, caso você passe pela surpreendente capital peruana. “Ainda não havia edifícios em Miraflores, que era um bairro de casinhas de um andar ou às vezes dois, jardins com os infalíveis gerânios, as cidreiras, as buganvílias, o gramado e as varandas”, descreve o narrador de Travessuras da Menina Má, obra de 375 páginas que foi publicada em 2006.

Foi nesse Miraflores, do começo dos anos 50, que Ricardo viveu sua adolescência. Para deixar tudo ainda melhor, quem escreve é Mario Vargas Llosa, o mais importante escritor peruano, nome fundamental na literatura latino-americana e vencedor do Prêmio Nobel de Literatura, em 2010. E, não vamos nos esquecer, Vargas Llosa também foi um grande amigo de Gabriel Gárcia Márquez, até o dia em que um soco bem dado acabou com a amizade dos dois e deixou o colombiano com um olho roxo. Mas isso é outra história, que não pertence ao mundo da ficção, então voltemos ao Ricardo.

Vargas_Losa

Vargas Llosa

A única ambição daquele adolescente peruano era arrumar um emprego legalzinho que o permitisse viver, “da forma mais simples possível”, em Paris. No meio do caminho, no entanto, ele conheceu uma chilena. Ou uma menina que dizia ser chilena, a Lily.

“Quem dançava um mambo com ela sempre se saía mal. Como acompanhá-la sem se atrapalhar no turbilhão endiabrado daquelas pernas e pezinhos saltitantes? Impossível”. A tia do Ricardo completa a descrição, deixando claro que não foram só os adolescentes peruanos que se chocaram com a chegada da garota de fora: “Bem, não vamos esquecer que ela é chilena. E o forte das mulheres desse país não é a virtude.”

Ricardo se apaixonou por Lily e pediu a garota em namoro três vezes. Ouviu não das duas primeiras. E na terceira também, afinal, nas palavras da menina, “Para que ia dizer sim, se já parecíamos namorados do jeito em que estávamos?”

Miraflores, Peru

Bairro Miraflores, em Lima, já sem as casinhas de um andar (Foto: Mira4espina78y. CC, 2013)

Mas a chileninha era, na realidade, uma peruana pobre disfarçada de estrangeira para conseguir entrar no clube fechado que era a elite de Miraflores. A descoberta da farsa foi o fim da Lily. E o começo de outras personagens.

A vida seguiu, e, aos 25 anos, Ricardo já tinha alcançado seu grande sonho: vivia em Paris, trabalhando como tradutor para a Unesco. O ápice chegou rápido, mesmo para um rapaz que não tinha muitas ambições.

Mas a Lily, que nem se chamava realmente assim, tinha. E foi disfarçada, dessa vez de guerrilheira em escala para Cuba, que ela desembarcou em Paris. Ricardo nem se lembrava da falsa chilena mais, mas logo percebeu que aquela guerrilheira era uma fantasma de sua adolescência. Eles se envolveram, mas ela, que tinha muitas ambições para se contentar com uma vida comum em Paris, seguiu seu caminho até Cuba. Mesmo que sequer acreditasse na ideologia dos camaradas.

Ao longo das próximas décadas, a vida do Ricardo pode ser resumida como uma série de acontecimentos separados pela volta da menina má (ou niña mala, em espanhol). Ele é sempre atraído pelo magnetismo, pela força aventureira e pelo desejo de viver e de alcançar o infinito que tem a menina má. E ela sempre vai embora. Mas volta, cada vez com um nome diferente, com uma vida diferente, com um marido diferente. Ela é a Camarada Arlette, a Madame Arnoux, a Mrs Richardson e até Kuriko, mulher de um mafioso japonês. Ricardo suporta cada abandono, quase todos cruéis, se apaixona mais a cada ato da menina má, a ponto de dar raiva no leitor. Mas como não gostar da niña mala?

Da Europa, ele acompanha os movimentos que tentam implantar revoluções na América Latina, vê, mesmo que de longe, os eventos de Maio de 68 (“quando os jovens de Paris fecharam o Quartier Latin com barricadas e disseram que era preciso ser realista escolhendo o impossível”) e vive Paris do jeito que ele sempre sonhou: com uma vida comum. Numa cidade fora do comum.

No final dos anos 60, Ricardo passa uma temporada em Londres, que tinha se convertido na capital cultural do mundo. “Assim, como antes iam fazer a revolução em Paris, muitos latino-americanos emigraram para Londres e se alistaram nas hostes da cannabis, da música pop e da vida promíscua. Carnaby Street substituiu Saint Germain como umbigo do mundo. Em Londres nasceram a minissaia, os cabelos compridos e as roupas extravagantes”.

Travessuras da menina má

Carnaby Street, 1966. A rua foi o coração do movimento hippie (Foto: The National Archives UK, CC)

A cada país, Ricardo acaba se encontrando com a menina má. A volta ao mundo dos dois alcança até o Japão. “Vou levar você aos templos xintoístas, os mais bonitos de Tóquio. Em todos há animais soltos, cavalos, galos, pombos. São considerados sagrados, reencarnações. E visitaremos os templos zen budistas, com seus jardins de areia e pedras, que os monges limpam com ancinho e transformam todos os dias”, diz a menina má ao Ricardo, quando eles se encontram no Japão, já no começo da fase dos cabelos bracos.

Espanha e França ainda aparecem na história, que também tem outra passagem pelo Peru, quando Ricardo vai enfrentar suas origens. E entender as origens da mulher que o acompanha, mesmo nas frequentes ausências, durante toda a vida. E que no fim já gera tanta raiva quanto amor. “Pelo menos confesse que lhe dei um bom material para escrever um romance. Não foi?”, pergunta ela.

Foi.

Clique aqui para pesquisar sobre o livro Travessuras da Menina Má

Imagem destacada: CristinaMuraca, Shutterstock.

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360meridianos

Roland Garros: guia completo para curtir um dos maiores torneios de tênis do mundo

Tem gente que gostar de correr maratonas mundo afora. Outros são loucos por torneios de futebol, principalmente na Europa. Já a Marília Rocha, que escreve o post de hoje, é aficionada por tênis. Em junho deste ano, ela viajou para Paris para curtir o torneio de Roland Garros e conta pra gente, em detalhes, como foi!

Como comprar os ingressos

O primeiro passo é decidir qual tipo de ingresso você busca: premium package,  individual tickets ou multi days passes. E depois decidir a quadra onde quer assistir os jogos: Phelippe Chatrier e/ou Suzanne Lenglen e/ou Quadra 1 e/ou outside courts.

Na página oficial do torneio tem um PDF com os valores dos ingressos por dia e por quadra, além dos mapas dos assentos das quadras.

Roland Garros

Tendo tudo isso em mente, cadastre-se na página oficial do torneio, pois somente quem efetuou o cadastro poderá fazer a compra dos ingressos. E fica a dica: preste atenção na data em que serão abertas as vendas para o tipo de ingresso que pretende comprar. É que primeiro as vendas são abertas para quem é da Confederação de Tênis Francesa, depois para os Premium Packages e, por último, para os individuals tickets e multi days passes. Qualquer dúvida quanto às datas, é só mandar um email para o contato deles que respondem bem rápidinho.

Bom, eu decidi pelo indivudual package. Somente estava disponível para compra a partir do dia 11 de março deste ano às 10h, horário de Paris (6h, no horário de Brasília). Tem que ficar atento! Os ingressos no site oficial acabam em minutos!!!

Super dica:

Acesse o site ainda de madrugada! A fila virtual é formada antes do horário estipulado para a abrir para a compra. Logo que entrar no site, irá aparecer uma mensagem informando quantas pessoas estão na sua frente e o tempo de espera para conseguir efetuar sem login. Importante! Não atualize a página. Ou você será mandado para o final da fila.

No meu caso, eu acessei o site 10 minutos antes da hora agendada para o início das venda e já havia 10 mil pessoas na minha frente, na fila virtual. Isso mesmo! 10.000 pessoas!!!! Quase enlouqueci achando que não fosse consegui comprar…

Felizmente, como cada pessoa só pode comprar 4 ingressos, eu consegui o meu!! Comprei o multi days passes para as semi-finais por 275 euros, pelos dois dias.

Efetuar a compra on line é bem fácil. Quando o site te levar para a página do login, é porque chegou a sua vez. Efetue o login e comece a compra. Como disse antes, é melhor saber antecipadamente qual dia e qual quadra pretende comprar, já que há tempo limite para efetuar a sua compra. Feito isso, o site irá escolher seus assentos, sempre os melhores disponíveis, dentro da categoria escolhida. Também há a opção de escolher alguma refeição, bônus na boutique e a toalha do torneio para levar de recordação. Aí é só informar os dados do cartão de crédito e voilà!! A confirmação do pagamento você recebe na hora.Os ingressos, contudo, só ficam disponíveis um mês após a data da compra.

Importante:

Os ingressos somente são vendidos no site oficial. Não há bilheteria no local. E cambistas são proibidos! O ingresso é nominal e precisa ser apresentado na entrada juntamente com um documento de identificação.

Outro site onde se pode adquirir ingressos para Roland Garros é o Viagogo, um site autorizado de revenda de ingressos. Somente ficam disponíveis aqueles ingressos de quem comprou e, por algum motivo, deseja vender. E o preço? É o mesmo que a pessoa pagou no site oficial. Enfim, é a segunda chance para quem não conseguiu comprar anteriormente no site oficial.

Antes de ir para os jogos

Bom, depois de todo esse processo de compra, chegou o grande dia!

Antes de ir para os jogos, faça um kit de sobrevivência. Afinal, você passará o dia inteiro lá (começa às 11h e termina sabe-se lá que horas… Depende da dificuldade dos jogos).

O que eu recomendo levar?

– garrafa de agua (até 1L). Lá tem fontes para encher

– sanduiches e snacks (Tudo por lá é bem inflacionado. Então faça seu sanduíche ou compre um lanche pronto em algum mercado antes de ir. Também levei uma saladinha, comprada na La Grand Epicerire. Estava bem quente e a saladinha caiu super bem.

– boné ou chapéu

– protetor solar (rosto e corpo)

– óculos escuros

– canga ou toalha (caso chova, vc irá precisar secar o seu assento. Se o sol tiver escaldante, serve para se proteger do sol)

– casaco – (lá é aberto e o tempo pode mudar rapidamente)

– seu celular com o app oficial baixado

– ingressos, documento de identidade com foto e cartão de crédito utilizado para  efetuar a compra

Roland Garros

Não é permitido entrar no complexo com laptop, tripé ou pau de selfie. Tem um guarda volume para deixar suas coisas lá.

Como chegar até o local do torneio

O metrô é uma excelente opção. É assim que a maioria das pessoas chega até o complexo Roland Garros. Utilize a linha 9: Mairie de Montreuil – Pont de Sèvres (estações mais próximas Michel-Ange Auteuil ou Michel-Ange Molitor) ou a linha 10: Gare d’Austerlitz – Boulogne (estações mais próximas: Porte d’Auteuil ou Boulogne Jean-Jaurès).

Roland Garros

Da estação do metrô até o portão principal são apenas 10 minutos de caminhada. Lembre-se de comprar o bilhete de volta juntamente com o bilhete de ida. Do contrário, mofará numa fila quilométrica. Todos saem ao mesmo tempo do complexo…

Como funciona o complexo Roland Garros

Ao entrar no complexo, há logo a grande Boutique de Roland Garros. Lá você encontra uma variedade enorme de lembrancinhas, inclusive o famoso chapéu Panamá. Se gastar mais de 175 euros em comprar, você já pode pedir o tax refund lá mesmo no complexo. Por isso, não deixe de levar seu passaporte. O passaporte serve tanto para entrada e como para o tax refund.

Roland Garros

Também há várias outras lojas espalhadas pelo complexo, como Adidas e Lacoste.

Outra opção interessante é o Museu do Tênis, com acesso gratuito para quem esta assistindo aos jogos. Vale a pena a visita!

Roland Garros

Os jogos

Bom depois de rodar o complexo, que é bem grande, por sinal, está na hora de entrar na quadra para assitir aos jogos.

No meu caso, assisti as seguintes partidas: Safarova x Iavanovich, Serena x Basinski, Muray x Djoko e Wawrinka x Tsonga. Foram todos jogaços!!! Menos o da Serena que atropelou a adversária…

Para quem não conseguiu ingresso…

Mesmo que você não tenha ingressos, dá para curtir um pouco do clima e da emoção de Roland Garros no Champ de Mars, onde colocam um mega telão para transmitir os jogos. O visual é demais! Você fica no gramado assistindo aos jogos bem aos pés da Torre Eiffel.

Roland Garros

Assisti à final feminina lá no gramado. Mas a final masculina estava impraticável… o local estava mega cheio!!! Quando cheguei, não havia mais nenhum lugar ao sol, que dirá na sombra… E olha que fazia uns 35 graus!!!

Roland Garros

O jeito foi mesmo voltar para o apê e assistir à final masculina pela TV mesmo. Lá, canais locais transmitem os jogos. Não precisa de TV a cabo.

Outra opção é ver as partidas no telão localizado dentro do complexo. Para isso, é só comprar o ingresso para as quadras anexas (outside courts) e assistir do telão. Não sei se fica lotado. De qualquer forma, esse ingresso é bem baratinho.

 

Essa foi a minha experiência. Amei tanto que pretendo voltar ano que vem! É como juntar o útil ao agradável: Paris + Roland Garros. Tem como não amar?  :)


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