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Carta aos leitores que não são brasileiros

‘O sol não se põe nos domínios da Rainha’, garante uma antiga expressão em inglês que demonstrava a vastidão do Império Britânico. Embora o mundo lusitano nunca tenha sido tão grande, é possível dizer algo semelhante: no momento em que você janta em sua casa, alguém toma café da manhã e conversa, do outro lado do globo, também em português.

Por conta do sucesso dos navegadores portugueses, o idioma de Camões é hoje a quinta língua mais falada do planeta e a mais falada do hemisfério sul: são 280 milhões de pessoas. Embora a maioria delas – cerca de 200 milhões – esteja no Brasil, também há quem tenha o português como idioma nativo em Moçambique, São Tome e Príncipe, Angola, Guiné-Bissau, Timor-Leste, Guiné Equatorial, Cabo Verde, Macau e, claro, em Portugal.

E até na Índia o português já foi relevante. Goa, um estado indiano que só se tornou independente de Portugal na década de 70, ainda tem ruas com nomes portugueses, famílias com nomes como Mascarenhas e Souza e gente que se comunica no mesmo idioma que você. Por lá, no entanto, essa situação está mudando – aos poucos o português desaparecerá da Índia.

Praia de Goa. Índia.

Goa, Índia

Mas essa não é a tendência mundial. Alguns países testemunham um aumento expressivo da população que fala português. Em Andorra, Luxemburgo e no Paraguai, por exemplo, o índice já representa 10% da população. No Canadá o percentual é menos expressivo, mas ainda é grande: entre 200 e 500 mil pessoas que vivem no gigante da América do Norte nasceram falando português, quantidade que só tende a aumentar.

Toda essa introdução tem um motivo. Queremos deixar uma coisa clara para vocês, queridos leitores que não moram no Brasil ou não são brasileiros: sabemos que vocês estão aqui no 360. E embora este blog seja feito por brasileiros (e em muitos momentos para brasileiros), é um privilégio contar com a leitura de vocês.

Segundo nos conta o Google Analytics, 82% dos leitores do 360meridianos estão no Brasil, número parecido com o de leitores que usam o chamado PT-BR, que nada mais é que o português brasileiro. No entanto, há uma grande quantidade de leitores portugueses também – quase 6%. Gente que vive em Lisboa, Porto e Braga, entre outras cidades.

Terreiro_do_Paço_-_Lisboa

Lisboa

Nessa conta está a Inês, que é de Lisboa e frequentemente aparece na caixa de comentários do blog (é um prazer ter você por aqui, Inês). E também muitos outros, alguns deles já acostumados a acompanhar as experiências da Luíza, blogueira do 360 que no ano passado saiu do Brasil e foi morar em Portugal. A todos vocês, queridos leitores portugueses, fica nosso forte abraço. Sim, existem diferenças na forma como falamos. Do autocarro ao ônibus, do fixe ao legal. Apesar disso, falamos a mesma língua. E isso é lindo.

É um pouco mais raro, mas vez ou outra aparecem por aqui pessoas de Moçambique (455 nos últimos 30 dias), de Angola (475), de Cabo Verde (83), de Macau (26), de Guiné-Bissau (18), do Timor-Leste (13) e de São Tomé e Príncipe (9 leitores no último mês). Desses, me lembro de um leitor chamado Henoc, angolano que comentou em alguns posts.

Praia de Moçambique

Moçambique

Ainda segundo o Google Analytics, diariamente entram no blog pessoas de todas as partes do mundo. Cerca de 2% de nossos leitores estão nos Estados Unidos. São expatriados, gente que saiu da terra natal, muitas vezes vive há anos fora do país, mas continua lendo e se informando em português. E, o melhor, aqui no 360.

Mas a comunidade que forma o 360 vai além da língua portuguesa. O espanhol, língua irmã, também atrai muita gente ao blog. Uruguaios, argentinos e chilenos marcam presença por aqui. Durante a Copa do Mundo de 2014 isso foi mais claro, com vários deles usando o espaço dos comentários para tirar dúvidas e planejar viagens ao Brasil. Dúvidas no bom e velho portunhol. Não falamos a mesma língua, mas damos um jeito e no fim nos entendemos.

O objetivo deste texto não é dar dicas de viagem, não é falar de lugares bonitos para conhecer e nem refletir sobre o turismo ou nossos estilos de vida. A ideia aqui é mesmo só essa que foi expressa acima: queridos leitores, sabemos que vocês estão aqui, sejam brasileiros, portugueses, angolanos ou de qualquer nacionalidade. A presença de vocês, na comunidade que forma o 360, mostra que o mundo encolheu, que as fronteiras diminuíram e que ainda há muito por conhecer. As viagens nos aproximam, mesmo que pela tela de um computador.

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